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Qual é a função do carvalho na produção de vinhos?

carvalho

Se você já visitou uma vinícola ou pelo menos viu alguma foto, com certeza já deve ter notado a presença de dezenas de barris de carvalho. Você sabe para que eles servem?

Quando falamos que alguém “envelheceu como vinho”, geralmente queremos dizer que, além de conservada, a pessoa está mais bonita, melhor de alguma forma. Tecnicamente falando, os elementos responsáveis pelo envelhecimento do vinho são tempo e, justamente, o carvalho. Mas e na prática, será que a madeira realmente faz diferença na qualidade do vinho?

A resposta é… com certeza! O uso do carvalho para o amadurecimento do vinho é um processo secular na vinificação e isso por si só demonstra a sua importância. Ao longo do tempo, diferentes espécies de madeiras foram testadas, mas o carvalho sempre se destacou como a melhor opção, dadas as suas características porosas únicas. Aqui, a procedência é fundamental, destacando-se os carvalhos de origens americana, francesa, eslovena e húngara, principalmente as duas primeiras.

Americana ou francesa, qual é melhor?

Na verdade, como quase tudo no mundo da vitivinicultura, tudo vai depender de qual é o objetivo. As barricas francesas, por exemplo, são conhecidas por serem mais sutis, conferindo um toque de madeira único, enquanto americanas trazem aromas de baunilha e chocolate, sendo consideradas mais “agressivas”. Existe, ainda, a possibilidade de um vinho passar por ambos os tipos de barrica, o que, nas mãos certas, pode gerar uma tipicidade ímpar.

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O carvalho e a micro-oxigenação

Responsáveis por um processo químico-físico conhecido como micro-oxigenação, os poros do carvalho tornam possível a entrada de oxigênio filtrado. Em contato com o vinho, o gás arredonda os taninos e acentua as texturas, trazendo os tão famosos aromas da tostagem, que variam do chocolate e café até a baunilha e o pão torrado, resultando em combinações únicas!

É sempre bom ter em mente que, dentre os fatores determinantes para definir qual barril usar, estão seu tamanho e sua idade, o quanto ele foi tostado, e a já mencionada procedência da madeira. Para entender melhor como esses elementos influenciam, um exemplo é que, quanto maior e mais velho for o barril, menos sabor de madeira será transmitido. É realmente um trabalho minucioso, não?

Mas e aí, quer sentir essas sutilezas na prática?

Para começar, indicamos o Viña Otano Gran Reserva. Este vinho espanhol elaborado as uvas Tempranillo, Mazuelo e Graciano, na Rioja, amadurece 24 meses em barricas de carvalho francês e americano, e mais 12 meses em adega antes da comercialização. As videiras foram plantadas em 1930 e estão em altitude entre 450 e 690 metros. Em boca, percebem-se frutas negras, condimentos como pimentas, excelente estrutura e final longo.

Outro vinho excepcional é o português Reguengos Garrafeira dos Sócios, um vinho de alta gama que apresenta aromas evoluídos de especiarias, passas e baunilha. Em boca, ele é seco, encorpado, robusto, com boa acidez, taninos finos e abundantes, longo e equilibrado. Do Alentejo, o tinto estagia 24 meses em barrica de carvalho e passa mais 12 meses em adega antes da comercialização.

Se você quiser experimentar um vinho argentino, o Gran Alambrado Malbec é a opção perfeita. O ícone da linha argentina Alambrado amadurece por 10 meses em madeira e apresenta aromas de frutas vermelhas com notas de violetas, característica da variedade. Em boca, é equilibrado, com taninos que conferem complexidade e tipicidade.

Para os fãs dos chilenos e de um ótimo custo-benefício, o Las Condes Varietal Cabernet Sauvignon é a indicação ideal. Possui intensos aromas de amoras, com notas tostadas, de mel e de baunilha, sendo saboroso, frutado, equilibrado e macio em boca. Neste caso, 40% do vinho passou 4 meses em barrica de carvalho francês e americano.

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